quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Special Silver AD tem a raça e a sorte como aliados

Machucado desde a etapa de Serrinha-BA (02 a 04 de setembro), o líder do Campeonato Portal Na Vaquejada não corre boi. Durante este tempo parado, o animal do Haras Bonsucesso teve seu reinado ameaçado diversas vezes. Mas, para sorte do filho mais premiado do garanhão Roxão, Eternally Cigano (Parque Estácio Varjal) e Holland Jeck (Parque Milanny), seus principais rivais, não somaram pontos suficientes para ultrapassá-lo nas cinco etapas do Brasileirão realizadas após a vaquejada do Parque Maria do Carmo.
De lá para cá, as mudanças não foram tão drásticas no Ranking do Brasileirão das Vaquejadas, categoria Profissional, especialidade Puxar, entre os cinco primeiros colocados. Eternally Cigano conquistou o 1° lugar em Surubim, montado por Bruno Silva. Holland Jeck caiu da 2ª para a 3ª posição e Olena Colorado Hap (Parque Letícia) subiu do 9° para o 5° lugar. Mesmo sem se apresentar a exatos 44 dias, Special Silver continua líder. Porém, a diferença que era de 50 pontos  sobre o vice-líder caiu para 10.
O garanhão do Parque Haras Milanny-PE estava em segundo lugar na etapa de Serrinha-BA. Foi ultrapassado por Eternally Cigano e por três vezes perdeu a chance de sagrar-se líder do Campeonato Portal. Holland Jeck tomou a atenção dos torcedores e teve a chance de alcançar o Special Silver nas etapas de Campina Grande-PB, Surubim-PE e Cajueiro-AL. Após sentir cólicas na vaquejada de Itapebussu-CE, ele somou apenas pontos de bonificação, não se apresentou em Mossoró-RN e bateu apenas a senha em Cajueiro-AL.
O nível de competição entre os animais nesta temporada dá apenas uma certeza: a arena do Parque Arthur Filho vai “pegar fogo” com a disputa “Campeão dos Campeões” no dia 15 de dezembro, na cidade de Pilar-AL. Os trinta melhores cavalos de vaquejada do país, da categoria Profissional, se enfrentarão em busca de um só objetivo: ser o melhor do ano!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

CAVALGADA EM IPIRÁ !!

                                CAVALGADA DO CAMISÃO ADQUIRA JÁ SEU INGRESSO!
                     

     
           
       
                       

Aqui estão algumas palavras tiradas dos peões da VAQUEJADA no Nordeste:

Peitoral - É a faixa de couro para proteger o peito do animal de possíveis acidentes na pista.
Véstia ou gibão - Espécie de casaco que o vaqueiro veste sobre a camisa.
Guarda Peito - Tem a finalidade de proteger o tórax do vaqueiro. É ligado por correias ou tiras em forma de X, po trás dos ombros.
Perneiras ou guardas - O vaqueiro veste para proteger-se até a cintura contra espinhos ou
outros riscos em sua ação na pista.
Boi riscado - Quando o boi pára bruscamente.
Mandioqueiro ou Jacu - Vaqueiro iniciante.
Afundar a mão - O vaqueiro impulsiona mão para baixo no momento em que se prepara para
derrubar o boi.
Sair do boi - Cavalo bom que muda de direção na hora da derrubada.
Queimado - O boi que cai tocando a marca de cal nos 10 metros.
Boi chiado - Boi de fora para dentro da faixa.
Afrouxar - Abrir a mão na hora da derrubada.
Abrir a tampa - Soltar o boi.
Rabo da Gata - Vaqueiro chamado e não comparecido, ficando, então, para correr no último
rodízio.
Valeu Boi - O boi foi válido e os pontos são computados para o final.
Arrocha o Nó - Não abrir a mão no momento em que for derrubar o boi.
Zero - O boi não foi válido para a contagem de pontos.
Ficou no meio - O vaqueiro cai do cavalono meio da faixa.

Historia da Vaquejada

NO NORDESTE DO BRASIL, COMO TUDO COMEÇOU

Pelos meados da década de 40, mas sem registros precisos de data, a corrida de mourão começou a se tornar um esporte popular na região nordeste, na medida em que os vaqueiros das fazendas do sul da Bahia ao norte do Ceará, começaram a tornar público suas habilidades e de seus cavalos na lida com o gado. O rebanho, criado solto na caatinga e no cerrado, era manejado pelo sertanejo com muita dificuldade, devido a quantidade de espinhos e pontas de galhos secos que entrelaçavam seu caminho; os laços quase sempre ficavam atados às selas enquanto os vaqueiros faziam verdadeiros malabarismos, com o animal em movimento, para escapar dos arranhões e derrubar, pelo rabo, o animal que estivesse precisando de alguma assistência. Com o passar do tempo as montarias, que eram basicamente formadas por cavalos nativos daquela região, foram sendo substituídas por animais de melhor linhagem. O chão de terra batida e cascalho, companheiro dos peões aboiadores "de sol a sol", deu seu lugar a uma superfície de areia, com limites definidos e um regulamento. Uma banda de forró, dois repentistas e muita mulher bonita, acabaram fazendo do nordestino de hoje, sem o laço e sem o gibão, um desportista nato e orgulhoso de suas raízes. Com o passar do tempo, o esporte se popularizou de tal forma que existem clubes e associações de vaqueiros em todos os estados do nordeste, calendários com datas marcadas e até patrocinadores de peso, dando apoio aos eventos, que envolvem um espírito de competição e um clima de festa capaz de arrastar multidões e "embreagar" de emoção quem dele participa.

A vaquejada é a festa mais popular e tradicional do ciclo do gado nordestino. De início a vaquejada, marcava apenas o encerramento festivo de uma etapa de trabalho. Reunir o gado, ferá-lo, castrá-lo e depois conduzi-lo para a "invernada" onde ainda existissem pastos verdes - esse era o trabalho essencial dos vaqueiros. Os coroneis e senhores de engenho, após perceberem que a vaquejada poderia ser um passatempo para as suas mulheres, e seus filhos, tornaram a festa um novo esporte.

Quando perceberam que a vaquejada poderia ser um esporte os coroneis e senhores de engenho começaram a organizar algumas disputas, onde os participantes eram os seus vaqueiros. Atualmente, a vaquejada é uma festa que se comemora sobre um cenário em que dois personagens essenciais são os bois e o vaqueiro.

Estas festas tinham como principais características:

- Os participantes eram apenas os vaqueiros dos coroneis.
- Os coroneis faziam apostas entre si.
- Não existiam as famosas inscrições.
- Não existiam premiações para os campeões
- Os coronéis davam um "agrado" para os vaqueiros que ganhavam

Após alguns anos de vaquejada como sendo um esporte restrito aos vaqueiros de senhores de engenho ou de coroneis, pequenos fazendeiros começaram a promover algumas vaquejadas, onde para se participar era preciso apenas que se pagasse uma pequena quantia em dinheiro, e era concedido ao vaqueiro que tinha pago, a oportunidade de se participar da festa, algumas regras foram criadas para este novo modelo de vaquejada. Cada dupla teria direito a correr três bois, onde o
primeiro boi teria um valor de pontuação correspondente a 8 (oitos) pontos,o segundo boi 9 (nove) pontos, e o terceiro boi valendo 10 (dez) pontos, estes pontos eram somados e no final era feita a contagem de pontos, a dupla que somasse mais ponto era considerada a campeã, e recebia um valor em dinheiro. Este tipo de vaquejada foi, e ainda é popularmente chamado de "Bolão".



Video ; SILVIO DE DIÓ no Parque Maria do Carmo


A nossa ARMA é o CAVALO, o nosso LUGAR é o PARQUE , o nosso CAMINHO éeh a PISTA , a nossa AMIGA é a TÉCNICA , o nosso DESEJO é DERRUBAR , o nosso ÓDIO é o ERRO , a nossa UNIÃO é a PERFEIÇÃO , o nosso VICIO é o TRABALHO , o nosso VERBO é AMAR , o nosso MEDO é a FALTA , e nossa VIDA é VAQUEJADAAA ...

Bolão de Ariados , no Paque Moisés Pedreira

No ultimo dia  16 ocorreu um bolão dos ARIADOS   no Parque  Moisés Pedreira , localizada , Na Estrada Nova  , SERRA PRETA  , dando inicio as 13 hrs , o evento foi  organizado pelo o Presidente da Camêra de Serra Preta i Vaqueiro  SILVIO DE DIÓ o Evento deu a Oportunidade aqueles  vaqueiros , que nunca tinham  corrido em uma pista de Vaquejada ,Muitos Vaqueiros ,participaram , i sentiram a emoção de Colocar o boi no chão  pois  alguns era a primeira vez , em uma pista de Vaquejada , como destaque os Jovens  Vaqueiros , Fefinho i Iago, Loogo após do Bolão dos Ariado , teve a  vez , dos Vaqueiros Experientes,  que marcaram presença , que fecharam com chave de ouro ,  um dia de muita alegria , para todos que compareçeram ,no Parque Moisés Pedreira ,

A Vaquejada  é  o 2°  esporte mais caro , so ficando atras do Futebol , Vem  Expandindo  muito em todo o Brasil , pois SERRA PRETA naum fiicara  para tras, Logo  estaremos Divulgando , novos eventos , para que esse Esporte, cresça em nossa região , 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

OS MELHORES CAVALOS DE VAQUEJADA DE TODOS OS TEMPOS



Quais cavalos devem constar
A proposta é a seguinte: vamos montar uma lista neste post com os nomes dos melhores cavalos. Eu deixarei aqui uma pequena lista inicial, baseada em minha memória, e a atualizarei  constantemente de acordo com os nomes que forem surgindo. A idéia é criar uma lista o mais completa possível e, no decorrer do tempo, tentar fazer um post sobre cada cavalo citado nela. Assim não ficaremos sem saber por onde começar.
Dividirei a lista em 3 fases: cavalos anteriores a 1990, cavalos com campanhas durante os anos 90 e cavalos com destaque nas vaquejadas a partir de 2000. Assim, caso você lembre-se de algum cavalo que não esteja na lista, mas não saiba em qual período se encaixa, envie o nome dele mesmo assim, pois eu colocarei em uma das duas fases e, caso esteja errado, um outro leitor pode informar. Para citar um cavalo, além de enquadrá-lo em algum período, vamos citar o nome do seu respectivo vaqueiro (o principal) ou vaqueiros, caso mais de um tenha se destacado o montando. No caso dos “fenomenais”, que deram prêmio à toda uma geração, vamos citar o nome do proprietário. Assim fica mais fácil. E, também, sua cidade e estado. Para finalizar, vamos seguir as seguintes regras: vamos citar apenas cavalos realmente “afamados”. Não me venham com “Pé de Pano” de “Zé Papangú”. Bincadeira, pessoal. Sabemos que há muito cavalo bom hoje em dia, em toda parte, mas o propósito dessa lista é citar apenas os que criaram renome nacional ou, no mínimo, muita fama regional que tenha se espalhado aos ouvidos de outras regiões. E por favor, caso encontrem erros em minha humilde lista inicial, corrijam-me.
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CAMPANHAS ANTERIORES A 1990

Cavalos:
SABÚ – Chico Gentil
PALHAÇO – Herculano Alves
TELEGRAMA – Genildo Gonçalves
DOMINÓ – Edmilson Valentim
SEGREDO – Lula Guerra
MEIA BRANCA – Lula Guerra
Éguas:

CAMPANHAS ANOS 90

LOURINHO – Clóvis Paiva-PE
CALENDÁRIO – Ivan Nunes-PE
O GATO – Murilo Barbosa (Propr.) – Surubim-PE
CAVALO BAIO - (esteira) de Marcelinho Ceres-PE
MANCHETE
LOURINHO – Johnatas Dantas-RJ
ROXÃO – Johnatas Dantas-RJ
RONALDINHO – Ademir-Riachão do Jacuípe-BA
Éguas:
SHEYLA – Chico Gentil
ÉGUA DE DINIR NOGUEIRA – CE

CAMPANHAS POSTERIORES A 2000

Cavalos:
RATO – Ronaldo Lucena (Propr. e Vaq.) – Caruaru-PE
GÓE – Parque Cowboy – João Pessoa-PB
RICK TORO – Grupo Canário
SHOW DO MILHÃO – Haras LM-BA
Éguas:
TIAZINHA – Fernando Lima
GRAMPOLA –
BIG STREAK – Haras LM-BA

O milionário Mercado da Vaquejada


No começo era por necessidade e depois virou esporte; agora a vaquejada é uma competição campesina que movimenta milhões de reais – quantos? Não é fácil somar; o preço de um cavalo pode chegar a R$ 300 mil ou dez carros Celtas zero quilômetro.
Mas o negócio não está só na pista; o "filé" não está no lombo do boi, mas no comércio musical que vende 1 milhão de discos de uma tirada só e reúne 80 mil pessoas em média por shows.
A transformação operada na vaquejada afugentou antigos corredores, que hoje só exibem as cicatrizes de acidentes com os bois duros na queda.
No início, quem corria vaquejada era o fazendeiro e aí a competição era de igual para igual; não havia profissionais. Hoje, quem corre é o vaqueiro e como é que o fazendeiro vai competir com um cabra que está todo dia derrubando boi? Não dá.
O COMÉRCIO
A vaquejada tornou-se esporte caro; um cavalo chega a custar o equivalente a dez Celtas zero quilômetro e a produção envolve um verdadeiro exército de operários – são cerca de 100 empregos diretos e outros 300 indiretos.
O comércio no entorno da pista de vaquejada é animador; são roupas, calçados, artesanatos e, principalmente, CDs dos astros que tanto pode ser uma banda – "Saia Rodada, Mastruz com Leite, Limão com Mel"; ou duplas como os irmãos "Sirano e Sirino", autores dos versos que definem bem a atividade:
Vaquejada, meu amor, não é brinquedo; o cabra tem que ter dinheiro, dois cavalos arreados, vaqueiro bom preparado, pista e boi para treinar; essa vida de vaqueiro, pra você eu vou contar.
Quando amanhece o dia, o vaqueiro vai pra baia, no cavalo passa a escova, dá banho e agasalha; bota a sela vai pra pista, todo dia ele trabalha.
Quando chega a quinta-feira, o vaqueiro diz patrão: dinheiro pra abastecer, na estrada o caminhão, nós vamos pra vaquejada, quero o cheque da inscrição.
O patrão diz para o vaqueiro: cuidado com a bebedeira, o vaqueiro embriagado, na pista só faz besteira, puxa o boi fora da faixa, bota a culpa no esteira.

Regulamentação da Profissão de Vaqueiro


 

Conheça a lei que regulamenta a atividade do profissional de vaquejada
O peão de vaquejada é uma profissão regulamentada pela Lei nº 10.220, de 11 de abril de 2001, sancionada pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso. Esta lei considera atleta profissional o peão de rodeio. Entendem-se como provas de rodeios as montarias em bovinos e equinos, as vaquejadas e provas de laço, promovidas por entidades públicas ou privadas, além de outras atividades profissionais da modalidade organizadas pelos atletas e entidades dessa prática esportiva".
Esta lei institui normas gerais com relação à atividade de peão de rodeio ou vaquejada, equiparando-o com um atleta profissional. De acordo com o artigo 1º, "considera-se atleta profissional o peão de rodeio cuja atividade consiste na participação, mediante remuneração pactuada em contrato próprio, em provas de destreza no dorso de animais equinos ou bovinos, em torneios patrocinados por entidades públicas ou privadas.
Isso mostra a organização que a atividade da vaquejada está tendo. Cerca de 99% dos vaqueiros profissionais tem carteira assinada ou contrato de trabalho que, caso seja rescindido, a empresa paga multa. Geralmente, a empresa forma uma equipe de três vaqueiros, que correm nos grandes eventos. Cada profissional tem um cavalo para disputar.
O vaqueiro recebe salário mensal e ganha uma porcentagem sobre o prêmio da vaquejada que corre, caso ganhe. O prêmio é para o empresário, mas o profissional recebe uma porcentagem, que varia de 10% a 50%. Fora isso, tem o salário. Existe vaqueiro que chega a ganhar R$ 1 mil por semana. No Brasil cerca de 400 vaqueiros profissionais.
A lei cita também como deve ser celebrado o contrato - obrigatoriamente por escrito - entre a entidade que promove as provas e o peão. Deve conter: I - a qualificação das partes contratantes; II - o prazo de vigência, que será, no mínimo, de quatro dias e, no máximo, de dois anos; III - o modo e a forma de remuneração, especificados o valor básico, os prêmios, as gratificações, e, quando houver, as bonificações, bem como o valor das luvas, se previamente convencionadas; IV - cláusula penal para as hipóteses de descumprimento ou rompimento unilateral do contrato.
Esse artigo mostra que é obrigatória a contratação, pelas entidades promotoras, de seguro de vida e de acidentes em favor do peão de rodeio, compreendendo indenizações por morte ou invalidez permanente no valor mínimo de R$ 100 mil, devendo este valor ser atualizado a cada período de 12 meses contados da publicação da lei. A apólice de seguro deverá, também, compreender o ressarcimento de todas as despesas médicas e hospitalares decorrentes de eventuais acidentes que o peão vier a sofrer no interstício de sua jornada normal de trabalho, independentemente da duração da eventual internação, dos medicamentos e das terapias que assim se fizerem necessários.
Fonte: Diário do Nordeste

Mercado a galope, cavalo vira bom negócio.



Contemplativas, as cavalgadas caem no gosto popular e se espalham por vários estados. Pelo caminho, silêncio e contato direto com a natureza. Algumas são históricas, como a Estrada Real, que sai de Diamantina, Minas Gerais, e chega ao Rio de Janeiro, refazendo o antigo trajeto dos tropeiros e seus burros. Outras, no Pantanal, revelam a beleza e a rusticidade de uma região selvagem, que conserva intactos 85% de seu ambiente. Religiosas, as romarias levam à santa o pedido atendido e a súplica a ser feita. Muitas delas têm por destino Aparecida do Norte, SP. Já o enduro mistura o espírito competitivo, pois há vencedores e vencidos, às paisagens mágicas e ao cuidado extremo com a montaria - se o coração do cavalo descompassar, a jornada chega ao fim.

Mas, no sertão nordestino é barulho, poeira, vaqueiros, cavalos e bois exaustos. Num final de semana, sob o compasso do forró, em uma grande festa, cerca de 500 peões e 1.000 cavalos disputam um tipo de prova que virou febre no Nordeste e que desceu para outras regiões, como o Rio de Janeiro: a vaquejada. O sol, nesta região, é impiedoso - mais de 30 graus célcius - e pelo menos 30 mil pessoas assistem diariamente às duplas de cavaleiros derrubarem o boi pelo rabo em piques alucinantes e freadas bruscas. "Quase todas as cidades nordestinas têm suas pistas de vaquejada. É um esporte muito popular. Ganha do futebol e perde somente para as comemorações das padroeiras", afirma José Teixeira de Souza, fazendeiro que prepara animais para a competição. Os prêmios totais aos vencedores variam de 100 a 200 mil reais.
Cavalgadas, romarias, enduros, vaquejadas, turismo rural, provas de trabalho (apartação, laço de bezerro, tambor, baliza), competições de salto e adestramento, somados ao simples prazer de cavalgar, abriram um leque de opções que ampliou significativamente o mercado e está mudando o perfil da criação nacional de equinos. Sai de cena o animal de vitrine, o foco em provas de conformação que estampam a beleza, e entra no palco o bicho para ser realmente utilizado como montaria. "Tem o lado mais elitizado da criação, e ele difunde qualidade, mas o cavalo como montaria e companhia dá o tom nos dias de hoje, principalmente depois que o brasileiro percebeu que não é caro participar de eventos hípicos", afirma Djalma B. de Lima, leiloeiro há 35 anos e dono de uma empresa que contempla os dois tipos de público consumidor, vendendo de lotes de 100 mil reais a animais selados por 3 mil reais. "A época do cavalo como ativo financeiro ficou para trás. Isso é bom, atraiu para o mercado também a classe média urbana. Bancários, pequenos empresários e professores compram e mantêm animais em cocheiras particulares, pagando mensalmente", diz. Segundo Djalma, a crise econômica afetou os negócios, mas não houve abalo, devido à estrutura "sólida que está se formando e ao fato de a criação estar espalhada pelo Brasil.
Fonte : Globo Rural

MEU ESPORTE É VAQUEJADA !!


Se um dia eu sair do meu sertão, resolver viajar para distante e
por la vou mim lembrar todo estante das perneiras, do chapéu, e do gibão,
do chicote,da espoura e o facão,da suzana, a corda e a lasçada, do cavalo
galope a passada, da caçinba do açude e o barreiro, se um dia eu deixar de
ser vaqueiro vou chorar com saudade da boiada.




Autor: Abraão Andrade de Oliveira pinto

ATENÇÃO !!

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